Passados quase 40 anos da redemocratização, por que o Brasil ainda sente os efeitos da ditadura?
O Brasil fez progressos significativos desde o fim da ditadura militar, mas os legados de um regime tão repressivo são profundos e multifacetados. Lidar com esse passado é fundamental para o fortalecimento contínuo da democracia brasileira.
PARTICIPAM
IVO HERZOG - Engenheiro formado pelo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e com Mestrado em Gestão pela Michigan State University. Durante 8 anos, exerceu o cargo de Diretor-Executivo do Instituto Vladimir Herzog, ONG que fundou em homenagem ao seu pai e que desenvolve atividades educacionais e culturais relativas à história recente do Brasil, e atua nas áreas de Democracia, Direitos Humanos e Liberdade de Expressão.
Rodrigo Patto Sá Motta Graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990), mestrado em História pela mesma instituição (1993) e doutorado em História pela Universidade de São Paulo (2000). Realizou estudos de pós-doutorado e atuou como professor-pesquisador visitante na Universidade de Maryland (2006-2007). Seus livros recentes: Jango e o golpe de 1964 na caricatura (RJ: Zahar, 2006); As universidades e o regime militar (RJ: Zahar, 2014) e Passados Presentes: o golpe de 1964 e a ditadura militar (RJ: Zahar, 2021).
A mediação será feita por Oscar Pilagallo, Jornalista desde 1975. Trabalhou, entre outros, nos seguintes veículos: Folha, BBC, Gazeta Mercantil, Entrelivros. Autor de livros como O Girassol que nos tinge – Uma história das Diretas Já, o maior movimento popular do Brasil (2023); História da imprensa paulista - Jornalismo e poder de Dom Pedro I a Dilma (2012); A história do Brasil no século 20 (5 volumes da série Folha Explica) (2002 a 2006) e o romance Lua de vinil (2016).
Apresentação de Patrícia Dini, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.
Live com interpretação em Libras.
O ciclo de diálogos “Perguntas sobre o Brasil” é baseado nos projetos “200 anos, 200 livros” e Diversos22. Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos e a Folha de S. Paulo, e apoio da Universidade de Coimbra, do Instituto Camões, do Diário de Coimbra e da Câmara Municipal de Coimbra. Tem o objetivo de reunir convidados de diferentes perfis para tratar sobre temas variados da contemporaneidade.