Empresta-me o seu coração?

Viagem do coração de d. Pedro 1º é metáfora doce em momento histórico

Balões em forma de coração no céu de São Paulo

Setembro de 2022. Estamos com o coração nas mãos. Não há mais coração que aguente. Bate, coração. Aguenta, coração! O que os olhos não veem, tu não sentes. E, mesmo estando de coração partido, sempre podemos fazer das tripas coração. Vamos abri-lo, tê-lo ao pé da boca ou apenas segurá-lo em nossas mãos?

Se o amor é uma questão de coração, não há dúvida que o Brasil ama Portugal e Portugal ama de volta. Fazer viajar um coração com 224 anos de idade, sobrevoando um oceano, dentro de um frasco de vidro, para ser recebido com honras de Estado, só se justifica por amor.

É claro que vão existir clamores, maus humores e aproveitamentos políticos, mas a verdade única e indesmentível é que os dois países não estão unidos apenas pela história, eles se gostam e se amam —e comprovadamente têm o mesmo coração.

Algum outro país da América (quiçá do mundo) pediu emprestado o seu coração? Nunca. Muitas cabeças foram perdidas, em bandejas de prata, na ponta de sabres, na fúria das guerras. Mas um coração, não. Isso é…

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