“ A vida é curta, eu grossa”

Hoje o dia acordou bonito em São Paulo, com um sol Outonal que nos aquece, ao de leve, a pele e alma… o dia acordou bonito e poderia ter continuado bonito mas a paulistana Rita Lee nos deixou, após doença prolongada.

Sejamos coerentes, se a Rainha do Rock disse que a alegria de sua vida era proporcionar alegria às pessoas através de sua música, e nisso consistia a ideia da frase “o prazer de ter prazer comigo” que hoje, apesar da tristeza, cantemos. Se o sol foi-se pondo quietinho a Rainha do Rock brilha mais na nossa voz e na nossa saudade. Cantemos

Rita Lee nos fez cantar e olhar com atenção que talvez a ovelha desgarrada da família seja a única com salvação. A rainha do rock acolheu como uma boa mãe as dores dos nossos desencaixes, disse que a vida passa rápido e se algumas coisas ficarem para depois podem, além de se tornarem mais difíceis, serem ilegais. O tempo urge e se morrermos do coração é porque amamos demais.

Rita Lee nos convoca a celebrar a vida, viver era seu ato mais disruptivo. Rita Lee combina com liberdade, com vontade de ser, com amor, com rebeldia, com VIDA…. e é por isso que hoje escrevo em celebração de tudo o fica para além da Rita: suas palavras, suas canções, suas lutas.

Esta homenagem foi uma parceria de Daniela Lima e Samantha Buglione (Curadora da APBRA)

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