Nélida Piñon, escritora brasileira, autora de mais de 20 livros e a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (1989), morreu este sábado em Lisboa, cidade que elegeu para escrever o seu ultimo livro “Um dia chegarei a Sagres”, lançado em 2020 e vencedor do prémio Pen Club de Literatura.

“Amiga de Portugal”, escreveu o presidente da Republica Portuguesa, Marcelo de Sousa, referindo-se à estreita ligação que a escritora tem como pais de Camões. Também o Primeiro Ministro português, António Costa, lamentou a morte da escritora referindo-se a Nélida como “uma das maiores escritoras da literatura brasileira”.

Nélida tinha uma relação muito forte com a península Ibérica, pois no inicio do ano tinha adquirido a nacionalidade espanhola, através dos seus avós, e encontravas-e a morar em Lisboa onde acabou por falecer.

O seu corpo será transladado para o Rio de Janeiro e velado no “Petit Trianon”, principal salão da Academia Brasileira de Artes.