ASSOCIAÇÃO PORTUGAL BRASIL 200 ANOS

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APBRA “À Corda” na CCL®

"À Corda Cello Festival" é uma notável produção de jovens músicos portugueses que hoje têm posições de destaque no cenário da música internacional.

José Manuel Diogo e Tiago Anjinho

É um festival de violoncelo que procura manifestar a versatilidade deste instrumento, sendo mostrado numa ligação intrínseca com o patrimônio e com equipamentos da cidade de Coimbra, de onde são a maior parte dos músicos que compõem este conceito.

Primeiramente, o festival demonstra uma apreciação profunda pelo violoncelo, um instrumento que, pela sua sonoridade rica e versátil, tem o poder de cruzar fronteiras estilísticas e conectar-se com audiências diversas. Ao integrar o violoncelo com o patrimônio histórico e cultural de Coimbra, o festival não só celebra as raízes locais dos artistas envolvidos, mas também projeta essa herança cultural no palco mundial.

A escolha de Coimbra como o epicentro deste evento é particularmente simbólica. Conhecida por sua universidade, uma das mais antigas e respeitadas da Europa, a cidade é um berço de intelectualidade e arte. Assim, o Acorda vai além de um simples festival de música; ele se transforma em um ponto de encontro entre o passado e o presente, onde a música clássica dialoga com a rica tapeçaria histórica da cidade.

A conversa entre Tiago Anjinho, diretor artístico do “À Corda”, e o presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos e curador da Casa da Cidadania da Língua, reforça essa conexão entre música, cultura e diálogo internacional. Essa interação é essencial, pois permite que a música atue como uma ponte cultural, não só entre gerações, mas também entre diferentes culturas, abrindo portas para um reconhecimento mais amplo dos talentos portugueses no exterior.

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Através de iniciativas como o Festival “Cello À Corda”, vê-se uma valorização do diálogo cultural que transcende as fronteiras nacionais, promovendo a língua portuguesa e sua expressão artística num contexto global.

Este tipo de evento é crucial para o fortalecimento das relações culturais entre Portugal e outros países, particularmente o Brasil, incentivando um intercâmbio frutífero que beneficia ambas as nações artisticamente e culturalmente.

Este tipo de colaboração artística é um exemplo notável de como a cultura pode servir como uma ferramenta de soft power, influenciando positivamente as relações internacionais através da arte e do diálogo.

A música, em sua essência, é uma forma de comunicação universal que pode transcender barreiras idiomáticas e culturais, fazendo do ciclo Acorda um modelo para futuras iniciativas culturais.